Questing

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Ferramenta No. 12: Questing

Questing

Descrição da ferramenta

A introdução ao método é feita através de um inventário geral do património (todos os aspectos e elementos são levados em consideração) de um local, onde uma busca será desenvolvida. Em seguida, uma área específica do património é analisada em detalhes (por exemplo, um costume, arquitetura, artesanato, lendas, história local, personalidade local). Normalmente, refere-se a uma pequena comunidade como uma vila, cidade ou sua parte, mas também pode estar localizada no interior de instituições (em um museu, galeria). Requer o aprofundamento do conhecimento na área específica selecionada e uma narrativa é construída em forma de poema. Em última análise, um jogo de caça ao tesouro é criado. O efeito é importante, mas ao mesmo tempo o processo participativo e o diálogo são significativos.

Orientações para aplicar a ferramenta

Pode ser usado em qualquer lugar em um espaço limitado (até 2 horas a pé ou de bicicleta).
É realizado por meio de um workshop (geralmente 2 dias) e cooperação on-line após o workshop.
Público-alvo (ou entidades-alvo) da ferramenta: representantes de uma comunidade local, ONG, amantes da natureza e do património local, instituições culturais, jovens, seniores etc. (15 a 20 pessoas).

  1. Identificação dos recursos patrimoniais naturais, históricos e culturais locais (tangíveis e intangíveis) por meio de um brainstorm. Todos os tipos de curiosidades locais, anedotas, histórias orais podem ser incluídas.
  2. Seleção do tema principal:por exemplo. estilo de arquitetura, lendas, personalidade local, artesanato tradicional local, natureza, um palácio com um parque circundante, importante família local, evento histórico ou período, uma batalha. Também pode ser uma história sobre o património mais importante/interessante do lugar. A busca se concentrará em um motivo temático escolhido.
  3. Seleção de lugares/sítios para fazer uma trilha. Não há demarcação de uma trilha, e um local é percorrido de acordo com uma narrativa baseada em um tópico selecionado. No final deve ser projetado um local para esconder o tesouro. Após o rascunho da trilha, os participantes fazem uma caminhada experimental para verificar se não falta nada, e decidem onde esconder o tesouro.
  4. Escrita da história em forma de poema. Os participantes são divididos em grupos menores e a trilha é dividida em seções. Cada grupo menor é responsável por escrever parte da história referente à seção designada. A narrativa inclui: história, instruções de como se locomover pela trilha e pistas. Encontrar soluções de pistas permite descobrir a senha do tesouro. As pistas são baseadas em características específicas, detalhes arquitetónicos, inscrições (por exemplo, em placas, monumentos, edifícios) que são relevantes para a história. Se nem todas as partes da história estiverem prontas ou ainda precisarem de mais elaboração, os participantes terão um tempo extra após o workshop para melhorar seus textos. Ao mesmo tempo, os voluntários preparam ilustrações e um carimbo de borracha que fica escondido como um tesouro (para colocá-lo em um folheto como prova de completar a missão).
  5. Edição da história. Normalmente, a história precisa ser “suavizada” e editada para fazer uma boa parte de uma narrativa rimada com pistas boas e adivinhadas. Antes da disseminação é testado e verificado.
  6. O efeito final: folheto. O folheto é projetado com a inclusão de todo o texto da missão, ilustrações feitas à mão e espaço vazio para ser carimbado. Os nomes dos autores do texto e das ilustrações são colocados no folheto.
  7. Resultados. Os benefícios de fazer missões não estão apenas no produto final – o folheto que permite descobrir o lugar com base no poema. O processo não é menos importante que o produto na metodologia de busca: discussão sobre o património, valores especiais de lugares, eventos, pessoas, histórias etc. É um método muito envolvente e as pessoas se sentem responsáveis e orgulhosas do património e do trabalho comum. Tanto o processo quanto o produto têm alto valor educacional.

Materiais de apoio

Apresentação sobre a metodologia questing
Exemplos de quests
Clark D., S. Glazer, Questing. A Guide to Creating Community Treasure Hunts, University Press of New England, Hanover and London 2004.

Autorias

Barbara Kazior

Coordenadores Científicos

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