12 -18 meses para a regulamentação – mais de 2 meses para elaborar e concretizar um acordo de cooperação.
O objetivo dos ecomuseus não é apenas a realização de atividades participativas, mas também desencadear acordos de cooperação com os cidadãos, para o cuidado, gestão e regeneração do património cultural e paisagístico.
Os ecomuseus reunem recursos humanos, competências e conhecimentos pessoais de seus parceiros, que trabalham em conjunto com total independência. Por meio de acordos de cooperação, a rede de stakeholders pode construir uma comunidade e novos esforços podem ser gerados e valorizadas na própria comunidade. Desta forma, o ecomuseu torna-se uma ferramenta de “gestão partilhada” do património vivo e dos bens comuns.
Os ecomuseus tornam-se facilitadores que permitem às pessoas reunir esforços e partilhar recursos dentro da própria comunidade, em prol do interesse comum. Os acordos celebrados em Itália foram formais e informais. Alguns ecomuseus aprovaram regulamentos para a participação ativa da cidadania e a gestão partilhada do património vivo.
Este é um importante desenvolvimento da ideia de participação comunitária, de acordo com o movimento que na Itália tentou aplicar e promover a gestão partilhada dos bens comuns e o princípio da subsidiariedade.
De acordo com essa lógica, o ecomuseu realiza não apenas seus projetos ou eventos “próprios”, também ajuda e capacita os cidadãos a realizarem projetos baseados no património que estejam alinhados com o plano de participação de longo prazo do ecomuseu.
Nunzia Borrelli, Barbara Kazior, Marcelo Murta, Óscar Navajas, Nathalia Pamio, Manuel Parodi-Álvarez, Raul dal Santo, Julio Seoane
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