O empreendedorismo socialvisa atender aos menos favorecidos, desenvolvendo ideias de negócios sustentáveis (produtos e serviços) para enfrentardesafios sociais comuns e criar valor social que gera transformação. Essa abordagem tem o potencial de criar oportunidades de trabalho e gerar renda para pessoas desempregadas, especialmente jovens. Também pode promover a inclusão social, valorizando a autoestima das pessoas e o sentimento de pertencimento às suas comunidades, valorizando as tradições, preservando os saberes antigos e protegendo o ambiente. Assim, contribuindo para o desenvolvimento socioeconómico das comunidades locais e também para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.
O trabalho dos ecomuseus contribui para o estudo, preservação e promoção do património cultural e natural. Fazer um investimento social em suas comunidades (usando uma estratégia chamada Venture Philanthropy) maximizaria a criação de valor, garantiria a sustentabilidade de seu trabalho e aumentaria o impacto social. Esse investimento pode ser não financeiro, pois muitos ecomuseus têm recursos financeiros escassos. Os ecomuseus podem apoiar empreendedores sociais com seus conhecimentos sobre o património local, fornecendo formação, estabelecendo parcerias, facilitando atividades de networking e captação de recursos, por exemplo. Aqui propomos passos para planear, implementar e monitorizar esse investimento social, indicando também alguns recursos para aplicar essa ferramenta.
A publicação”Agregando valor por meio de apoio não financeiro – Um guia prático”, em inglês”, publicada pela European Venture Philanthropy Association (EVPA), traça os custos e o valor acrescentado do apoio não financeiro. O guia também lista as melhores maneiras de incentivar os recetores do apoio a produzir resultados sociais sólidos.
Desenvolvido peloprojeto “Prosoa Rural” (2018-2020), cofinanciado pelo Programa Erasmus+ da União Europeia, o módulo de formação “Social Entrepreneurship and Cultural Heritage” training module(“Empreendedorismo Social e Património Cultural”, em inglês) visa incentivar jovens a praticar o empreendedorismo social nas áreas do património cultural e das tradições.
O curso de formação abrangente desenvolvido pelo projeto “Cultural Heritage Entrepreneurs” (CHEER) (2018-2020), também cofinanciado pelo Programa Erasmus+, apoia os participantes na procura de ideias de negócio, desenvolvimento de empresas sociais, formação local e inclusão social com foco em práticas culturais e patrimónios locais.
O relatório “Measuring and managing impact – A practical guide” (“Medição e gestão de impacto – Um guia prático”, também desenvolvido pela EVPA, traz dicas de como implementar a medição de impacto em cinco etapas fáceis de entender, tanto no nível dos investidores sociais quanto dos recetores do investimento.
Nunzia Borrelli, Barbara Kazior, Marcelo Murta, Óscar Navajas, Nathalia Pamio, Manuel Parodi-Álvarez, Raul dal Santo, Julio Seoane
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